Poeminha

Um rabinho sorri;

A alma vibra feliz

Do peludo risonho. 

- Melina Murano -

Meu vício

Aquilo que eu não quero

Aparece na minha frente 

E eu me desespero

Chega de mansinho

Me chama devagarinho

E me leva…

Sempre a voar você me embala

Em uma madrugada vaga.

Eu vou sempre sonhar

Com aquela música a tocar.

E no meio daquela doce magia

Aquela lua linda

Sua mão fica fria

E eu caio em meio a neblina inerte

E já não encontro mais o brilho que me diverte.

Agora sou só osso

E morro de desgosto

Com a minha realidade indiferente

E eu quero mais… Mais… MAIS!

E procuro na frivolidade do seu olhar

Um pouco para me lambuzar.

Você já está morto

E não me olha nem um pouco.

Isso é o meu vício.

Que me faz voar e sonhar

Que me derruba com o frio do seu olhar.

Mas que eu quero sempre MAIS.

E que eu não posso ter nunca MAIS.

Melina Murano

Um Feliz Natal Amigos

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

João 14:27

Nada  melhor para o Natal do que a paz de Jesus. Ele que toca os nossos corações nessa época, por isso essa época é mágica todos os anos, por isso que nos aproximamos mais no Natal, por isso queremos tanto ficar com os familiares e amigos, por isso que sempre o coração fala diferente e nos diz para nos amarmos mais. É a mão de Deus tocando os nossos corações no Natal.

Feliz Natal amigos, e que a paz de Deus nos acompanhe todos os dias.

Eu amo de paixão o Natal, por todas as recordações de infância, pela familia unida, pelos presentes rsrs, pelo amor de Deus que brota em meu coração.

Bjs da Mel

Escrevo a dor

Escrevo o que

O coração grita

E a boca cala.

Palavras feias

Não podem ser

Pronunciadas.

Coração maldito,

Sentimentos aflitos,

Pensamentos restritos

São o óbito

Do sonho mórbido.

Sucumbiu a alma

Como uma arma

E morreu na cama.

Não levantou para

Mais um dia.

(Melina Murano)

2 poeminhas

 Sol

Resplandece no céu, 

Aquece o meu coração

De emoção .

Melina Murano

Borboleta 

Enclausurada.
Crisálida sempre sonha
Com a vida solta.

Melina Murano

Inteligência ou sorte?

Sempre tive o dom,

De quem nunca teve o dom para nada.

Minhas derrotas estão a mostra

Estão gritando dentro de mim

Mostrando os erros

Que não são desfeitos

Que permanecem insatisfeitos

Que dominam a minha vida, sem efeito.

Os planos sempre se foram com os anos

Sempre se tornaram versos inquietos

No meu  peito de martelo

Que hoje chora pela perda do meu castelo

Que nunca existiu e sempre partiu.

Só na minha cabeça de prego

Que existe esse mistério:

Inteligência ou sorte?

Como consequência da vida

Que está em constante ausência

Eu prefiro viver em demência

Desse mundo de aparência.

(Melina Murano)

Tristeza

Se a tristeza me tomasse a alma

Em uma noite fria como essa…

Coração perdido no vento

Amor escondido no tempo

Aquelas lembranças que tenho…

Tristeza vem e faz moradia

Não mora aqui só em noite fria

Mora no Luar também.

Na angústia do olhar

Eu fico sem ar

A boca trêmula

Os dedos gélidos.

São aquelas lembranças fétidas

De um tempo onde as derrotas

Eram encaradas de forma gloriosa

Era sempre um aprendizado

Sempre um sorriso estampado.

As minhas lágrimas eram puras

Como o orvalho.

Tristeza sem fim

Disse para mim

Que não seria assim.

Eu te dominaria, sim.

Mas de ti sou prisioneira.

Em sua masmorra, traiçoeira,

Vivo de sussurros mudos

Minhas lágrimas negras

Mostram a alma imunda

Que em mim mora.

E não há sorriso no mundo

Que disfarce essa tristeza profunda.

 (Melina Murano)