quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Que horas...




Já são 8 horas da noite
E daí? O que fiz eu hoje?
Nada!
O que farei eu amanhã?
Nada!
Essa preocupação incomum com as horas
Esse nada que persiste em minha vida
Essas horas que me consomem

Que passam
Que não param
Que correm
Que sacodem a vida
Que me deixam com ira
Que me matam
Que vão...
Que envelhecem a minha juventude.

Sombras paradas mostram-me o constante ponteiro
Dessas malditas horas.
Mas, quem se importa?
Não farei nada mesmo.

(Melina Murano)

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