domingo, 11 de setembro de 2011

Simples Poesia



O que eu mais amo na poesia
É aquele momento que eu não entendo,
É quando eu penso: o que é isso?

Para tudo!
O mundo se desligou.
Meu coração aqui ficou.

Naquela poesia eu mergulhei
E consultei as vidas passadas
Para entender que ela falava
Da coisa mais simples.

Por ser simples demais
Se tornou linda e talhada
Com as pedras mais raras.

Agora ela brilha
E o seu brilho reflete
Nas milhares de lentes
Que a analisam e a tornam sublime,
Não só pelas belas palavras
Mas por terem amado ela.

Minha lente derrete,
Logo a poesia toma outra vertente:
Vai pelo paraíso,
Vai pelo infinito,
Vai para o amor,
Vai para a dor
Daqueles que a julgaram com ardor.

Vai pulsar eternamente.

Um coração com vida dormente
Foi acordado secretamente
Pela vida das estrelas carentes.

(Melina Murano)

Nenhum comentário:

Postar um comentário