sexta-feira, 6 de maio de 2011

A minha alma




A minha alma vaga pelo mundo
Diante de um presente sujo
Querendo explicação
Para a vida de imitação.

Sentinelas guardam o meu coração
E escondem do exterior
O horror que habita no meu interior.

Falso aspecto belo
Não mostra o meu espectro
Que rasteja no limbo
Esperando o segundo juízo.

Seguindo por um caminho impreciso
Eu vejo um grande sinistro
Então eu suspiro para um último delírio:
- Quero a libertação do meu coração!
E ele me diz com grande aflição
Que as sentinelas apenas guardam
A minha própria solidão.

(Melina Murano)

Um comentário:

  1. Ainda não li, mas eu sigo seu blog e irei lê-lo muito em breve, mas a parte visual dele está muito foda!

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