É aquele momento que eu não entendo,
É quando eu penso: o que é isso?
Para tudo!
O mundo se desligou.
Meu coração aqui ficou.
Naquela poesia eu mergulhei
E consultei as vidas passadas
Para entender que ela falava
Da coisa mais simples.
Por ser simples demais
Se tornou linda e talhada
Com as pedras mais raras.
Agora ela brilha
E o seu brilho reflete
Nas milhares de lentes
Que a analisam e a tornam sublime,
Não só pelas belas palavras
Mas por terem amado ela.
Minha lente derrete,
Logo a poesia toma outra vertente:
Vai pelo paraíso,
Vai pelo infinito,
Vai para o amor,
Vai para a dor
Daqueles que a julgaram com ardor.
Vai pulsar eternamente.
Um coração com vida dormente
Foi acordado secretamente
Pela vida das estrelas carentes.
(Melina Murano)
(Melina Murano)
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