Mora em mim como um furacão
Uma grande tristeza que não tem explicação.
Vejo as flores e os pássaros a voar
Mas nada tira de mim aquele triste olhar.
É uma grande interrogação
Pois ela simplesmente vem sem pedir permissão
E leva a beleza que existe
Em cada sorriso que persiste.
E não tem nada pior do que ter como relíquia
Aquela antiga melodia,
Que entorpece
E a vida adormece
A realidade enfraquece
Tudo se esquece…
Somente o ar permanece.
Comovida sempre a chorar
Eu te pergunto: - O que te faz acordar?
Ela me responde que é a esperança
Daquele singelo olhar de criança
Que mora na minha lembrança.
Melina, esse seu poema é maravilhoso...
ResponderExcluirPrefiro os poemas seus que mostram a esperança e o amor... apesar de admitir que as poesias menos otimistas são incrivelmente sensíveis...
Parabéns...