Existe um “eu” que não se mostra, que não se escuta, que não se vê e ele dorme dentro de mim. Mas às vezes ele acorda e se discorre em poesia (se é que posso chamar assim). Às vezes eu acho que não me conheço…
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Lembranças
Morrem pensamentos loucos
Nessa madrugada que vem e vai
E me deixa para trás.
Sozinha na melancolia
Da verdade assombrada
A madrugada vem e chora,
A madrugada vem e mora.
Vem e me arrasta
Para o inferno de pensamentos.
Remotas lembranças que sofrem
Por não existirem mais.
Não entendem que já passaram.
Mas na noite quente
Eu peço um silêncio ardente,
E vou seguindo as horas
Sem pensar na demora.
Quero lembranças que me dêem vida
Que me façam chorar de alegria.
Melina Murano
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